Altamente influenciado por artistas e produtores como Daft Punk, Pharrell Williams, Young Thug, Migos, Future, Metro Boomin, Zaytoven, Buddah Bless e tantos outros, diretamente de Aracaju — capital de Sergipe, no Nordeste do país —, meus contatos com a música se iniciam através da forte convivência com meu tio que era surfista e tinha uma conexão muito forte com o Reggae.

Cresci ouvindo clássicos como Edson Gomes, Natiruts e o Rappa e pela identificação com os assuntos sobre descaso político-social, marginalização de parte da população e prosperidade pessoal abordados nas letras, não demorou muito tempo para eu ter meus primeiros contatos com o Rap. Esse primeiro contato se dá por artistas como MV Bill, Racionais e Sabotage, que abordavam os mesmos temas, porém de forma mais crua, escancarada e provocativa. Ao imergir no gênero e querer consumir cada vez mais, não demorei muito para conhecer o Trap, em alta nos Estados Unidos em 2014 com artistas como Gucci Mane, Kodak Black, Future e Young Thug.

Muito movido pelos instrumentais repletos de emoções e energia, comecei a escrever letras para fazer minhas próprias músicas, e por ser curioso por todo o processo, comecei a me esforçar para aprender a fazer beats. E foi aqui onde me encontrei. Entender cada instrumento, cada parte da bateria, cada elemento que compõe a música e como tudo funciona junto sempre me causou muito entusiasmo e paixão. Percebi que era isso que me movia e decidi tornar profissão, buscando não só ajudar artistas e produtores a concretizar seus projetos, mas também a levar arte para o mundo e inspirar pessoas.